Não sou mais teu espelho mágico Agora, nego, o buraco é mais embaixo Não és mais O mais fantástico Que acerto bombástico Ficastes estático Concerto patético Um frisson frenético Minha voz em teus tÃmpanos Foi o som mais lÃmpido Dizendo injúrias Retrucou penúrias Vivi solitária Hoje em cena hilária Retorno sumária À frase primária Não sou mais teu espelho mágico Agora, nego, o buraco é mais embaixo Não és mais Nem perfil estético Ou espÃrito ético Só eco poético Cristalino reflexo Chato, não convexo Nosso diálogo Não é dialético Eras traço imagético Do psicológico 3D anatômico Do espelho mágico Que já não sou mais Ficastes estático Concerto patético Um frisson frenético Minha voz em teus tÃmpanos Foi o som mais lÃmpido Eu já não sou mais Teu espelho mágico Agora, nego... Mais embaixo.
Juliana da Paz