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  • Foto do escritorJuliana da Paz

PERTO DEMAIS, DENTRO NUNCA!

Acordo! Estendo meu braço até o móvel ao lado da cama, busco meus óculos, encontro os seus, busco outra vez, agora sim são os meus. Levanto ou não levanto? Você dorme tão bem! Eu morro de preguiça perto de você. É tanto relaxamento. Tenho inveja!

Tem roupa minha na sua gaveta, vez ou outra uso suas cuecas, você veste minhas camisetas. Eu estou aprendendo a viver um dia de cada vez e a me divertir de tanto achar bonito você fazer isso tão bem. Você já escova os dentes no banho do mesmo jeito que eu.

Nós construímos vida juntos, não as nossas, uma outra. Era um monte de limão na nossa cesta. E foi se transformando em limonada, em torta de limão, em sorvete de limão, somos tão criativos. Você sabe lidar com o azedume da vida, com o amargor do chocolate... às vezes me assusto como você pode gostar de café sem açúcar e de mim ao mesmo tempo.

Somos muito bom juntos. Todo mundo concorda. Sua família, minhas amigas, minha família, seus amigos. Somos Júnior e Zico no Flamengo dos 80, embora você odeie o Flamengo.

Para mim você é as músicas do Hyldon, do Paulo Diniz, da Kátia França. que traduzem a simplicidade e a cadência que ficam entre o nordeste e o sudeste do país.

Acho lindo o amor que dedica à sua mãe. Feito ela você sempre acha que pode me fazer feliz me oferecendo comida.

Às vezes, o amor que você dedica aos seus amigos me intimida. Tem doação e beleza. É muito bonito pra ser verdade, mas é!

Nós somos de acordo em muita coisa: pular de asa-delta, ir ao show do Skank, viajar à Austrália, fazer um curso de música, abrir uma conta poupança. Estamos juntos e é bom! É muito bom lhe olhar!

Eu olho você de longe, de perto, de muito perto. Mas sou intensa, alguém já me disse isso, e às vezes sinto falta mesmo é de morar dentro!




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